Esposas não estão trabalhando mais que maridos. Tem mais mães solteiras.

Esposas não estão trabalhando mais que maridos. Tem mais mães solteiras.


O IBGE acaba de soltar uma Pesquisa Nacional de Amostragem de Domicílios (PNAD), apontando que a diferença de carga de trabalho das mulheres para os homens, que, somando trabalho dentro e fora de casa, era 4h em 2004, aumentou para 5h em 2014:

O que aconteceu nesses 10 anos? O país ficou mais “machista”? Claro que não! O que aconteceu é que a proporção de casais separados aumentou, e evidentemente quem tem dependentes em casa para cuidar – sejam eles crianças, idosos ou deficientes – trabalha muito mais do que quem não tem. Como a guarda dos filhos fica com a mãe em 94% dos casos no Brasil, a conta de horas trabalhadas fica com a mulher (IBGE 2010). Mas isso não precisaria ser assim: 62% dos pais separados no Brasil gostariam de ficar com a guarda dos filhos, mas para 90% desses o seu pedido é recusado (Alfa). Além do judiciário brasileiro ainda ter o preconceito de que mulheres são sempre melhores guardiões que homens, cada vez mais artifícios são usados para lhes impedirem de ter a guarda:

“Infelizmente, vejo aqui um triste crescimento de falsas acusações [pelas cônjuges de estupro das próprias filhas pelo pai].”
– Tarcisa de Melo Silva Fernandes, juíza, Centro de Visitas Assistidas do Tribunal de Justiça de São Paulo (Cevat), marie claire, 16/10/2015.

Isso, é claro, quando não se puder usar a Lei Maria da Penha:

“A Lei Maria da Penha transfere a mulheres poder inconteste.”
– Simone Alvim, Dra em Psicologia, UFES, Opinião, 2012.

O que os dados da PNAD confirmam é que as leis assimétricas impostas ao Brasil pelo lobby feminista internacional, como a lei de violência de gênero, com agenda de implantação em dia em diversos países pelo mundo, têm resultados nefastos tanto para homens quanto para mulheres:

“O suicídio de homens disparou na Espanha com a Lei de Violência de Gênero.”
– Francisco Serrano, juíz em Sevilha na Espanha, e presidente da Plataforma Cidadã pela Igualdade.

No Brasil, 78% dos suicídios são de homens, um a cada 58 minutos. Para entender a conexão entre Lei Maria da Penha e suicídio de homens, assista esse breve vídeo:

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